Quando assisti a comédia musical Mamma Mia!, também da safra 2008, tive vontade de literalmente sair do cinema dançando. Dia desses, assisti de novo, em DVD, a comédia protagonizada por Meryl Streep, uma das minhas atrizes favoritas.
Um musical lindo, muito colorido, leve, ambientado numa ilhota grega perdida, com trilha sonora do Abba e outras ‘discos’ setentistas. Meryl dança, se joga na água de um mar muito azul de roupa e tudo, vira a maior moleca, vestida em macacão de jardineiro, tênis keds, cabelos soltos ao vento. Nem parece que tem mais de 50, ai que inveja. Quem não gosta de musicais, nem alugue o DVD, mas quem gosta e sente saudades dessa época de glamour e purpurina, é diversão garantida.
Meryl foi indicada ao último Globo de Ouro pela personagem e merecia o prêmio na categoria comédia, porque ela está divertidíssima.
Ano passado, saí do cinema decidida a envelhecer assim, completamente bem humorada. Quero também ser uma velhota vaidosa, que toma banho de perfume, cheia de anéis nos dedos, que distribui sorrisos por onde passa, que não perde a coqueteria. Quero aquela leveza para lidar com ex-relacionamentos, contas atrasadas, a adultescência dos filhos.
Desestresse total e sempre uma música, uma trilha sonora para me fazer caminhar em ritmo de Fred Astaire: “mamma mia, here i go again, my my, i can’t resist you”.
Misturei algumas impressões que esse filme me causou quando vi no cinema e quando revi em DVD, recentemente, com algumas ideias que faço de uma velhice saudável e divertida.
Se o objetivo é crítica especializada, indico que cliquem nos blogs de André Setaro, meu ex-professor de faculdade e de Saymon Nascimento, um jornalista jovem e promissor nessa área. Aqui neste espaço, tudo o que vocês vão conseguir é dividir comigo impressões apaixonadas pelos filmes que me falam ao coração.
Assista o trailer legendado:
Mar de Histórias 