Alguns dias de nau à deriva, ocupada com os perrengues da vida real, com as multi-tarefas da rotina em uma redação, com as insensatas demarcações de território nos bastidores da notícia. Reflito sobre o jornalismo, a vida, crises de egocentria (as minhas e dos outros) e recordo um poema de António Nobre e também lembro … Continuar a ler No retorno, um poema…
citação
“A natureza da imortalidade é um mistério”
"Luto para evitar o meu ceticismo que tanto quer se expressar em meu rosto.- Como? - pergunta Neel. - Como zumbis? - Ele diz isso um pouco alto demais, e alguns dos robes negros se viram e olham para nós.- A natureza da imortalidade é um mistério - Penumbra responde, falando tão baixo que temos … Continuar a ler “A natureza da imortalidade é um mistério”
Coisas boas no que pensar…coisas boas para inspirar
"Qualquer mulher que não se diz feminista está louca. Feminismo não é um palavrão. É achar que você tem o direito de ganhar o mesmo salário que um homem, e não pregar que eles devem morrer. Feminismo é acreditar em direitos humanos, é entender que as experiências da mulher são tão válidas quanto as do … Continuar a ler Coisas boas no que pensar…coisas boas para inspirar
“A espantosa realidade das coisas”
"A espantosa realidade das coisas. É a minha descoberta de todos os dias. Cada coisa é o que é. E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra, e quanto isso me basta." (Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa)
“Nascemos já em plena angústia metafísica…”
Escrito na primeira metade do século XX, mas tão atual que chega a doer... "Quando nasceu a geração a que pertenço encontrou o mundo desprovido de apoios para quem tivesse cérebro, e ao mesmo tempo coração. O trabalho destrutivo das gerações anteriores fizera que o mundo, para o qual nascemos, não tivesse segurança que nos … Continuar a ler “Nascemos já em plena angústia metafísica…”
” a ternura que se sente pela comum vulgaridade humana”
"Descendo hoje a Rua Nova do Almada, reparei de repente nas costas do homem que a descia adiante de mim. Eram as costas vulgares de um homem qualquer, o casaco de um fato modesto num dorso de transeunte ocasional. Levava uma pasta velha debaixo do braço esquerdo, e punha no chão, no ritmo de andando, … Continuar a ler ” a ternura que se sente pela comum vulgaridade humana”
“Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa”
"Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço". (Fernando Pessoa, do Livro do Desassossego)
“O mais ambicioso, horroroso e temeroso viking que já navegara pelos mares”
"Ele sabia que Barbadura fora o máximo em pirataria, o mais ambicioso, horroroso e temeroso viking que já navegara pelos mares. Ele trucidava e detonava todos os seus inimigos nos mares do Norte. Com ou sem tesouro, se um homem como Barbadura lhe dizia para não mexer em seu caixão, na opinião de Soluço era … Continuar a ler “O mais ambicioso, horroroso e temeroso viking que já navegara pelos mares”
“e por não ter uma resposta convincente recorreu às estrelas”
"O homem sempre procurou saber de onde veio, e por não ter uma resposta convincente recorreu às estrelas e aos astros, ao vazio do espaço, ao infinito dos mares, às árvores, enfim a tudo que conhecia. E cada adoração tinha seus rituais próprios, inventados por alguns homens para serem seguidos por outros. Em busca de … Continuar a ler “e por não ter uma resposta convincente recorreu às estrelas”
“Histórias também são coisas frágeis”
"Histórias, assim como pessoas, borboletas, ovos de aves canoras, corações humanos e sonhos, também são coisas frágeis, feitas de nada mais forte ou duradouro do que 26 letras e um punhado de sinais de pontuação. Ou então são palavras no ar, compostas de sonhos e ideias - abstratas, invisíveis, sumindo no momento em que são … Continuar a ler “Histórias também são coisas frágeis”
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