“Toma-me, ó noite eterna…”

Porque tem dias que o cansaço é imenso... Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços E chama-me teu filho... eu sou um rei que voluntariamente abandonei O meu trono de sonhos e cansaços. Minha espada, pesada a braços lassos, Em mãos viris e calmas entreguei; E meu cetro e coroa - eu os deixei Na … Continuar a ler “Toma-me, ó noite eterna…”

“Bilhete” de Quintana em dia de romantismo aflorado

Bilhete Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim! Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda... (Mário Quintana)

Mais poesia de Gregório, que define o amor assim…

"O Amor é finalmente um embaraço de pernas uma união de barrigas, um breve tremor de artérias. * Uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um reboliço de ancas, quem diz outra coisa, é besta." (Gregório de Mattos, in Poemas Escolhidos de Gregório de Matos, Org. José Miguel Wisnik, pp. 31, Companhia das Letras, … Continuar a ler Mais poesia de Gregório, que define o amor assim…

Para não esquecer o “Dia do Palhaço”

Se sou alegre ou sou triste?... Francamente, não o sei. A tristeza em que consiste? Da alegria o que farei? Não sou alegre nem triste. Verdade, não sou o que sou. Sou qualquer alma que existe E sente o que Deus fadou. Afinal, alegre ou triste? Pensar nunca tem bom fim... Minha tristeza consiste Em … Continuar a ler Para não esquecer o “Dia do Palhaço”

Uns versos de Thiago de Mello

Recebi a tarefa de escrever uma pequena resenha sobre uma coletânea de poemas de Thiago de Mello, escritor do Amazonas, pertencente a Geração de 45 e ex-exilado político na época da ditadura. O texto está pronto, mas ainda não foi publicado. Quando for, aviso aqui no blog e reproduzo a resenha para os interessados. Por … Continuar a ler Uns versos de Thiago de Mello