Dia de Enem

A mãe e o garoto saíram cedo de casa. Dois ônibus seriam necessários para que chegassem ao local da prova. E é sempre melhor chegar cedo, com tempo para comprar uma água mineral e até folhear as páginas de um livro; do que correr com o coração a ponto de escapulir pela boca, para não … Continuar a ler Dia de Enem

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Vingança de gordinha ofendida tem gosto de chocolate: crônica nova na coluna Vida de Gordo

Mais uma crônica minha foi publicada nesta quarta, 4, na Coluna Vida de Gordo, do jornalista Otto Freitas, um dos colaboradores do site de notícias Bahia Já. Dessa vez, narro um caso que aconteceu em um ônibus cheio, em Salvador, na hora do rush... Vigança de gordinha ofendida tem gosto de chocolate “Vou chamá-la de … Continuar a ler Vingança de gordinha ofendida tem gosto de chocolate: crônica nova na coluna Vida de Gordo

Plantão da Caloria: colaboração para a coluna Vida de Gordo

As tias do lanche merecem ser tombadas como patrimônio imemorial das redações. Nossa Senhora da Hora da Merenda perdoe as jornalistas acima do peso, mas não tem essa que não se renda e mande a dieta às favas, diante de tantas delícias acondicionadas com esmero em vasilhames plásticos, assadeiras e sacolas térmicas. O cheiro das … Continuar a ler Plantão da Caloria: colaboração para a coluna Vida de Gordo

Vizinhança…

A Vila Laura, esse bairro minúsculo e labiríntico no finalzinho de Brotas, que para as empresas de transporte coletivo de Salvador não existe no mapa, reserva surpresas agradáveis que me fazem adorar o lugar, mesmo dependendo da boa vontade de Naná (Narandiba-HGE), o ônibus que me leva ao trabalho diariamente. Entre essas surpresas, ouvir o … Continuar a ler Vizinhança…

“Com que roupa?”, perguntaria Noel

No ônibus, na volta para casa: A moça desabafa com a amiga ao lado: “Poh, fico revoltada com esse povo evangélico! Só porque eu gosto de roupas assim mais no estilo arrumado, sabe? ..." A amiga ajuda a preencher as reticências: “sei, do tipo clássicas". A moça continua o desabafo: “É! Roupas clássicas, assim bem … Continuar a ler “Com que roupa?”, perguntaria Noel

Lugar de gente não é na prateleira

Sábado passo pela sala enquanto minha mãe assiste a novela Avenida Brasil. Paro para ver uma cena entre Jorginho e Débora. Ela diz que precisa se afastar dele, para poder esquecê-lo e seguir adiante com a vida. Ele, mesmo enrolado com um amor de infância, diz que não quer se afastar da ex-noiva, que precisa … Continuar a ler Lugar de gente não é na prateleira

Passando o antivírus

Primeiro dia do mês que divide o ano exatamente ao meio. Começo pelo antivírus no computador, ele precisava de uma boa faxina. Me faço "mil promessas malucas" (ai Cazuza, saudades de tu) de meio de ano. Aquelas do começo já me esqueci quais eram. Decido passar antivírus na vida e deletar todos os microorganismos invasores. … Continuar a ler Passando o antivírus

Todos os (meus) nomes

Nasci para ser chamada de Roberta, que é o mesmo nome do meu pai. Ao menos, minha mãe queria que eu me chamasse Roberta e até mandou colocar esse nome naquele diplominha onde é carimbado o pé do bebê. Meu pai, na hora de fazer o registro, mudou para Andreia. Na escola, Andreia existia na … Continuar a ler Todos os (meus) nomes

Mãe das águas

A mãe e o menino entraram no mesmo ônibus que tomo para o trabalho. Quinta-feira chuvosa e alagada em Salvador. Entraram pela porta da frente. Ele com a merendeira, um classificador de atividades e uma camisa de mangas compridas por dentro da fina camiseta da farda escolar. Ela com look funcional: jeans, camiseta, tênis e … Continuar a ler Mãe das águas

Cachorrada II

Representante legítima da geração que foi educada na base do "as caretas vão te pegar" ou cuidado com o "velho do saco". Criada em meio a lendas urbanas como as que circulavam na periferia e bairros populares de Salvador nos idos dos anos 80 - uma delas era a do mítico bandido "Peixe Frito", que … Continuar a ler Cachorrada II