Resenha: O coração que chora e que ri

Reabilitação da memória e da figura materna O coração que chora e que ri (Bazar do Tempo, 2022) é uma visita ao caderno de memórias de Maryse Condé. No livro, a autora conta sua infância e começo da adolescência em Guadalupe, onde nasceu; a ida para a França, onde completou os estudos; e seus primeiros … Continuar a ler Resenha: O coração que chora e que ri

Lya Luft dialoga com o leitor em livro de memórias

Lya Luft reflete sobre o tempo em seu novo livro O tempo é um rio que corre (Editora Record), que ela chama carinhosamente de “irmão mais novo” de O rio do meio e de Perdas e ganhos.  A obra transforma o leitor em cúmplice do olhar da autora sobre as relações humanas, o valor da vida, a … Continuar a ler Lya Luft dialoga com o leitor em livro de memórias

O crucifixo

Tinha dez anos e cursava a quarta série do ensino fundamental, na turma A do colégio Adroaldo Ribeiro Costa, no Cabula. A outra menina, que não lembro mais como se chamava, era uns dois ou três anos mais velha, um palmo mais alta e já peituda. Desde muito pequena, eu tinha mania, junto com minha … Continuar a ler O crucifixo

Resenha: As Pequenas Memórias (José Saramago)

As memórias de todos os avós quando foram miúdos O que há de tão especial nas lembranças de infância de José Saramago é que, lendo As Pequenas Memórias, lembrei muito dos causos que minha avó, também criada em uma zona rural, contava. Essa familiaridade provocada pela narrativa de um homem idoso que revive a infância … Continuar a ler Resenha: As Pequenas Memórias (José Saramago)

Visão do paraíso no Carnaval

Nem só de traumas de infância é feito o meu Carnaval. Embora continue não me encaixando na festa e nunca tenha levado meu filho para ver o trio passar - e, sinceramente, não creio que tenha feito falta a ele até hoje -, resgatei do baú essa foto do primeiro Carnaval de Snaky Theu (ops, … Continuar a ler Visão do paraíso no Carnaval

(Im)paciente Crônica: Quem tem medo de careta?…ou, não me falem do Carnaval

No plantão da sexta-feira de Carnaval, um colega me perguntou: "Andreia, você gosta de Carnaval?" Respondi contando a historinha do meu trauma de infância. Tinha três anos, me vestiram com um biquine que - embora não dê para ver na foto em p&b aí ao lado -, era cor de vinho, lembro-me nitidamente, embora só … Continuar a ler (Im)paciente Crônica: Quem tem medo de careta?…ou, não me falem do Carnaval

Seu passado NÃO te condena

"Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tem só duas datas - a de minha nascença e a de minha morte. Entre uma e outra, todos os dias são meus". A citação do poeta português Fernando Pessoa, que abre o post, é uma das minhas favoritas. Trouxe … Continuar a ler Seu passado NÃO te condena

Mau-olhado

Minha avó era daquelas velhas de antigamente, do interior, que acreditavam que toda criança corada e gordinha era uma vítima em potencial de mau-olhado. E não bastava chamar uma rezadeira das boas, no mínimo, uma vez por mês, para manter o escudo protetor ao meu redor, era preciso tomar medidas diárias de profilaxia para combater … Continuar a ler Mau-olhado

Independência…

Uma criança de seis anos de idade não sabe muito bem o que faz. Mas tente explicar isso para a sua avó muito braba e adepta da didática do chinelo, se você é a criança em questão e irmã mais velha de uma menina de quatro, que devia saber menos ainda o que fazia na … Continuar a ler Independência…