Estou de férias. E essa é, de longe, a frase mais interessante dos últimos dias. Dá vontade de pintar em uma camiseta. Soaria ofensivo para todos os demais mortais que não estão de férias, mas fazer o quê? Ninguém é perfeito. E agora vocês já sabem o motivo, caso as atualizações do blog não sejam tão frequentes. Férias, pessoal! Do trabalho e até do lazer, o delicioso ócio, o direito de não fazer absolutamente nada, ao menos uma vez por ano. E quem disse que consigo ficar sem fazer nada? Quem me dera não fazer nada, absolutamente nadinha, virar uma sambambaia, balançar ao sabor do vento, cabecinha vazia, vazia, mas o vazio contraria minha natureza plena. E os livros para ler? E os filmes para ver? E o tanto para escrever? E o mundo aqui fora? E o mundo aqui dentro (da web)? Cheguei a brilhante conclusão de que não terei tempo de vida suficiente para ler tudo o que desejo ler, assistir tudo o que quero assistir, ver, conhecer, comer e tocar em tudo o que meus sentidos anseiam. Não me angustio. Os hábitos de vida saudável me dão, teoricamente, uma boa dezena de anos pela frente. É aproveitar! É isso, I’m on vacation, estoy en vacaciones. O ritmo diminui, mas a emoção não para. Na lista dos filmes vistos nos últimos dias: Tempestade de Gelo (Ang Lee), A Janela Secreta (David Koepp) e Sangue Negro (Paul Thomas Anderson). Prometo comentar os três outro dia, por enquanto, tenho Moby Dick (Herman Melville) para terminar de ler…eu falo dele também!