Leituras de 2016 – #1livroporfinaldesemana – que não viraram resenha, mas recomendo:
- “Enquanto a sombra repetir no chão o teu corpo inteiro eis que te encontra vivo e completo.” (A máquina de Joseph Walser – Gonçalo M. Tavares)
- “…ai a juventude, esperam do futuro tudo o que sonham…’ (O remorso de Baltazar Serapião – Valter Hugo Mãe)
- “A vida é assim mesmo. A gente vai deixando as coisas para lá…” (O cheiro do ralo – Lourenço Mutarelli)
- “O Largo da Palma, tão quieto e assim vazio de gente, talvez seja agora o mais tranquilo recanto de Salvador da Bahia” (O Largo da Palma – Adonias filho)
- “Os macacos perguntaram o que era zoológico, e Tchi-Tchi explicou que eram lugares onde os animais ficavam enjaulados para as pessoas poderem vê-los” (A história do Dr. Dolittle – Hugh Lafting)
- “Embora não tivesse escolhido a cor nem os móveis, os quadros ou tapetes, a casa era mais minha que de qualquer outra pessoa” (Nú, de botas – Antônio Prata)
- “…é apenas isto o que me parece de um absurdo inominável: uma minoria armada até os dentes (…) manda e desmanda sobre uma maioria de indivíduos e tenta impor-lhes a sua cartilha…” (A lua vem da Ásia – Campos de Carvalho)
- “Se Eurídice queria casar? Talvez. Para ela o casamento era algo endêmico (…) Tipo surto de gripe, só que um pouquinho melhor.” (A vida invisível de Eurídice Gusmão – Marta Batalha)
- “…duvido que tentassem desenhar o mapa da cabeça de uma criança, que não só é confuso como vive mudando o tempo todo” (Peter e Wendy – J. M. Barrie)
- “As tábuas de madeira encaixadas no lugar. A prisão sinistra e limpa. A tampa pesada e sob medida de um caixão improvisado. Turing enterrado vivo.” (Um louco sonha a máquina universal – Janna Levin)
- “Quase não tiro A em matemática, mas o Sr. Carlo me disse para parar de perguntar ‘por que’ todo o tempo e só seguir as fórmulas. (…) Só queria saber o que as fórmulas significam…” (As vantagens de ser invisível – Stephen Chbosky)
- “Nos tempos d´antanho, as antenas eram Plasmatic, tinham a forma triangular e um bombril na ponta. A gente costumava revezar o membro da família encarregado de ficar de pé, ao lado do aparelho…” (O louco de palestra – Vanessa Bárbara)
- “…dizer o tigre é dizer os tigres que o geraram, os cervos e as tartarugas que devorou, o pasto, o céu que deu luz à terra…” (O Aleph – Jorge Luis Borges)
- “O que quer que você faça, sempre haverá alguma benevolência, assim como alguma animosidade, na alma do seu paciente.” (Cartas de um diabo a seu aprendiz – C.S. Lewis)
- “Com o tempo que não foi muito mas o bastante, trocaram confidências sobre seus desejos e aspirações mais íntimos, seus sentimentos desmedidos, suas breves e exageradas vidas” (Bonsai – Alejandro Zambra)
- “Com um ar burlesco de profissionalismo, desdobrou uma pequena mesa, na frente da qual desenrolou uma bandeira que anunciava: “PULGAS AMESTRADAS DE CALVERO”. (Luzes da Ribalta – Charlie Chaplin)
Não fosse o Adonias eu ia morrer chamando o Largo da Palma de Mouraria.
Também aprendi que era Mouraria, Marta. Só descobri por causa desse livro.