Alerta de Spoiler: The Walking Dead depois da curva

Rick Grimes (Andrew Lincoln)

Rick Grimes teve de ajoelhar para Negan

The Walking Dead chegou àquela curva representada pelo ponto de virada do quadrinho número 100. E mesmo quem nunca leu a HQ de origem da série homônima do canal norte-americano AMC (no Brasil exibida pela Fox), sabe que o quadrinho 100 é o ‘Um Anel’ do universo kirkmaniano. O quadrinho 100 é aquele em que um dos personagens mais queridos e “cheios de recursos” da história morre de forma trágica, tosca e selvagem. O quadrinho 100 é aquele da entrada triunfalmente sangrenta de um dos vilões mais perversos, obscenos e interessantes de todo o apocalipse zumbi narrado até agora. O quadrinho 100 teve seu desfecho fatídico, finalmente, na estreia da sétima temporada da série de TV, no último domingo, 23 de outubro.

Não dá para dizer que o rebatedor endemoniado de The Walking Dead é o maior vilão de todos os tempos, porque existe precedência nesse negócio de ser o rei da vilania, inclusive na própria série (o Governador original não deve nada ao psicopata apresentado no último domingo). Mas digamos que o famigerado Negan e sua partida macabra de beisebol  (um dos esportes mais amados no país de origem do quadrinho e da série) entra de forma digna em uma lista de vilões daqueles de gelar o sangue e parar os batimentos cardíacos. E bota dignidade nisso, porque chamar o cara de monstro sádico ainda é elogio para o tipo de maldade inacreditável que o move.

Negan e Lucille, dupla de gelar a espinha

Negan e Lucille, dupla de gelar a espinha

Voltando ao tema do post: para falar desse ponto de virada em um dos shows de maior audiência em canais fechados, nos últimos tempos, sim, vai ser preciso levantar alguns pontos convergentes e divergentes entre o icônico quadrinho 100 e a estreia da sétima temporada da série. Quem não enfartou na frente da TV no último domingo e nem passou a madrugada fuçando fóruns de discussão, atire o primeiro bite e vai descendo aí a barra de rolagem, que temos muito o que conversar…

Vamos analisar, com spoilers (alguns, pelo menos)!!!

Quem não sabe ainda que Glenn morreu, mora em Plutão ou não assiste TWD, ou nunca leu os quadrinhos. Então, gente, sejamos sensatos, nenhum site feito por fãs ou blog ou fórum de discussão está falando com quem é neófito. Não porque os neófitos não mereçam ser devidamente apresentados ao programa, eles merecem; mas o nível de informação é diferenciado para quem nunca viu e vai começar a ver a partir de agora ou para quem já acompanha seis anos de série na TV e, antes disso já lia os quadrinhos.

A Fox fez um negócio bacana, mas ainda assim com inevitáveis spoilers, que foi um resumão de duas horas de duração, exibido no domingo anterior à estreia (16 de outubro). Os maiores momentos do programa até aqui, entremeados com depoimentos do elenco, serviram tanto para refrescar a memória de quem já assiste, quanto para atiçar a vontade de quem quer acompanhar  desse ponto de virada em diante, mas tem preguiça de maratonar as seis temporadas anteriores.

Glenn, a vítima esperada pelos leitores da HQ

Glenn, a vítima esperada pelos leitores da HQ

Nem precisa ser o tipo de fã que sabe até a cor da cueca que Andrew Lincoln (Rick Grimes) estava usando quando gravou o episódio. Basta um pouco de sensatez para saber que a caça ao spoiler tem limites que não podem impedir o trabalho de quem se propõe a analisar um produto cultural. Para quem não gosta de ler esse tipo de análise, existem outros sites, blogs e fóruns que não tiram o doce da boca de ninguém. Um pouco de boa vontade para procurar um texto sem spoilers dá menos trabalho do que xingar o conteúdo dos outros.

Voltando… A surpresa na estreia da sétima temporada de TWD nunca foi Negan e o taco dos infernos Lucille terem dado cabo do marido de Maggie, porque para ser coerente com o desenvolvimento da história isso teria de acontecer. A menos que o autor criasse algo totalmente novo, para Maggie crescer como personagem e virar a líder de Hilltop, Glenn precisava ser sacrificado. É assim no original. Não ser assim na TV significaria para os produtores correrem um risco enorme de desandar a história mais para a frente, porque tudo o que acontece daí em diante deriva dessa morte. E, de quebra, desagradar a imensa base de fãs que os quadrinhos de Robert Kirkman arregimentaram desde 2003, quando começou a ser publicado. Sete anos antes da AMC criar a versão televisiva.

Abraham, a verdadeira (na minha opinião) morte surpresa do episódio

Abraham, a verdadeira (na minha opinião) morte surpresa do episódio

Para além das brigas sem sentido entre fãs dos quadrinhos e fãs da série de TV, existe uma coerência narrativa que precisa ser respeitada, existem modos de exibição diferentes (TV e HQ têm linguagens diferentes) e existe uma obra autoral, cuja adaptação é acompanhada muito de perto pelo próprio criador, não à toa também produtor executivo da série de TV, e cabe a ele decidir quais concessões fará e quais não fará nas adaptações de sua história.

Mais mortes do que o esperado

A surpresa nessa reestreia do programa no seu formato televisivo é a morte de Abraham naquelas circunstâncias. Abbe, que tem muitos fãs na versão HQ e conquistou sua legião de admiradores na TV graças ao tom debochado e boquirroto da interpretação de Michael Cudlitz, no original morre de uma forma totalmente diferente: com a flechada que mata a médica Denise na temporada anterior, mas em um contexto diferente daquele da emboscada de Dwight.

O próprio Dwight tem outra história, muito mais interessante nos quadrinhos. Elementos da história dele migraram para o personagem que não existe no HQ, mas que na TV é considerado um dos maiores chamarizes de audiência, Daryl Dixon (Norman Reedus). Daryl foi criado para a TV e para Reedus, muito por conta dos fãs do ator antes de TWD, dos tempos em que ele protagonizou Santos Justiceiros (Troy Duffy, 1999, EUA).

Maggie, a viúva de Glenn quer vingança

Maggie, a viúva de Glenn quer vingança

A questão que causa celeuma quando se fala em TWD é justamente essa. Para transpor a série para a TV, diversas histórias foram modificadas, personagens que existiam no original foram adaptados de forma diferente e os que não existiam, criados para dar dinamismo ao show e também atrair fãs de outras linguagens, inclusive, gente que não é versada nem em cultura pop e nem em quadrinhos mais ‘alternativos’, mas cresceu vendo filmes trash de zumbi.

Amar ou odiar essa salada é do gosto de cada um e não é nenhum pecado gostar mais do quadrinho do que do programa exibido aos domingos na AMC / Fox, ou gostar dos dois respeitando cada linguagem, ou mesmo não gostar de TWD e preferir assistir outra coisa.

Carl Grimes, "aprendiz de serial killer"

Carl Grimes, “aprendiz de serial killer”

Agora, comparações, para quem acompanha as duas plataformas, são inevitáveis. E uma certa nostalgia, até birra, da galera dos quadrinhos, já que estamos falando de uma base de fãs construída sete anos antes. E não é uma turma pequena composta por nerds em uma seita fechada, como bem ditam os estereótipos. Quadrinhos são produtos culturais extremamente populares nos Estados Unidos. O país é berço de grandes editoras!

Águas diluvianas

Quem lê os quadrinhos desde 2003 ou quem devorou as edições após a estreia da série, em 2010, ou mesmo para quem apenas acompanha sites e fóruns, sabe que vão rolar águas turbulentas embaixo da ponte de TWD.

A morte de Glenn – e no caso do programa de TV, a de Abraham – inicia um ciclo novo para todos os personagens. Nos quadrinhos – e acredito que em maior ou menor grau, com adaptações aqui e ali, na série -, Maggie vira outra pessoa após sua viuvez forçada. Rick também vira outra pessoa após a traumática derrota nesse embate cara a cara com Negan. E Carl percorre caminhos sombrios. Só para citar as mudanças na curva de alguns dos personagens principais.

A aproximação de Alexandria com o Reino, a emblemática comunidade comandada pelo King Ezekiel, o estreitamento dos laços com Hilltop, a tão ansiada Guerra Total e as consequências daí para a frente para as comunidades, incluindo a dos Salvadores, enfrentando os sinistros Sussurradores (que espero sejam bem melhor adaptados que os Wolves), tudo isso leva a HQ por arcos de muita tensão, conflitos desesperados e dilemas éticos. Boa parte dessas coisas já aconteceram ou estão em curso na obra de referência.

Carol e Morgan se estranharam na sexta temporada, mas agora são aliados

Carol e Morgan se estranharam na sexta temporada, mas agora compartilham o pacifismo (?)

Nas páginas dos quadrinhos, os conflitos sucedem-se sem dar muito fôlego aos leitores. Na versão para a TV, os produtores, diretores e showrunners, como o próprio Kirkman, Scott Gimple, Greg Nicotero e cia, não cansam de atiçar a curiosidade e o desespero da audiência, sem falar nas expectativas criadas, que ora se realizam de forma brilhante e ora frustam mesmo quem não tem o conhecimento prévio da obra original.

Muito se diz de TWD ser uma série de altos e baixos. Mas percebo o mesmo em outras histórias, independente de serem originais ou adaptadas de obras imensas e complexas em outros formatos.

Gangorra emocional zumbi

No contexto geral, The Walking Dead é uma série de TV muito boa e que, na medida do possível, respeita sua obra de referência, mesmo que derrape ocasionalmente. Em seis temporadas, os atores que estão em TWD desde o início criaram uma segunda natureza, estão adaptados ao ritmo intenso imposto pelos episódios. E intenso aqui não é só por conta dos tiros, flechadas e abate de zumbis na base do pontapé, da pedrada ou do que estiver à mão. Intenso do ponto de vista psicológico, porque a série, como todas aquelas que versam sobre futuros apocalípticos e distopias, diz muito sobre a perda da humanidade, a violência intrínseca à nossa espécie, a sede de poder e dominação.

King Ezekiel, o líder da comunidade Reino, e sua tigresa

King Ezekiel, o líder da comunidade Reino, e sua tigresa

No episódio de estreia, muitos desses atores deram show de interpretação e seria um desrespeito com boa parte deles desconsiderar que embora TWD os tenha elevado ao estrelado, muitos ali possuíam carreiras sólidas e eram respeitados no cinema ou na TV antes de entrarem para o elenco. Acho mais justo reconhecer que a produção do espetáculo foi feliz ao juntar atores que funcionam bem como grupo e também em cenas solo. Existe uma química nas interações dos personagens que ajuda na criação de uma empatia forte com a audiência e também em uma empatia forte de uns com os outros. Tem ator ali melhor que outros? Tem. Mas a afinidade do elenco compensa. Como um grupo, TWD funciona de forma harmoniosa. Pessoalmente, ainda vejo harmonia nas decisões da direção de sacrificar personagens no decorrer da trama, mesmo que sejam extremamente carismáticos e amados do público.

As cenas de Jeffrey Dean Morgan (Negan) com Andrew Lincoln foram viscerais, dolorosas, desesperadas, em um tom que facilmente poderia descambar para o dramalhão caricato, não fossem os dois atores em questão, talentosos e entregues aos seus personagens. Michael Cudlitz e Steven Yeun (Glenn) entregaram mortes heroicas e comoventes aos seus personagens, enquanto o restante do elenco segurou com dignidade o estado de profunda humilhação do restante do grupo, enfileirado no chão, tremendo e cabisbaixo. O próprio Chandler Riggs, que está naquela fase blazé e meio antipática da adolescência, faz um Carl Grimes insanamente rebelde e desafiador, definido pelo vilão como “futuro serial killer”, em referência aos caminhos do garoto na HQ.

O destempero de Daryl, socando a cara de Negan, só serviu para dar um rumo novo ao personagem, agora refém dos Salvadores, que o aproxima ainda mais da história originalmente concebida para Dwight, já que o próprio Dwight da TV, certamente, será uma morte que ninguém lamentará. O personagem consegue ser tão ou até mais chato e insosso que o finado Nicholas.

O Uni-duni-tê da danação

O Uni-duni-tê da danação

Luto, miolos e superação

Discordo da avaliação que coloca nas costas de Daryl Dixon a culpa pela morte de Glenn. De uma forma ou de outra, esse personagem teria de morrer. Ou então Maggie (Lauren Cohan) morreria em seu lugar e ele assumiria a liderança de Hilltop no lugar dela. Esse arco precisa ser desenvolvido após uma morte traumática de alguém valioso e amado pelo grupo. Aquela ‘família’ que já esteve em vias de desintegrar várias vezes no decorrer da série e que foi ganhando e perdendo membros ao longo de seis anos, vai precisar levantar do pó, passar por cima dos miolos de Glenn espalhados no chão, para superar mais esse dramático revés. O foco nos olhos azuis de Andrew Lincoln quando os sobreviventes ao massacre de Negan entram no trailer para levar o corpo de Glenn e a viúva grávida para Hilltop não foi gratuito. Quem viu o episódio sabe para onde Rick Grimes estava olhando e que aquela cena significa “seguir em frente”.

Pelos elementos da própria série, um espectador mais atento perceberá Glenn assinando a própria sentença de morte ao sair da fila do uni-duni-tê macabro. Negan, sádico, maníaco e perverso como é, não perderia a chance de causar dor ao casal. Como bom manipulador, ele sabia que tanto Glenn quanto Maggie não mediriam esforços para salvar um ao outro. Ele não perderia a chance de humilhar Rick e seu grupo ainda mais, impondo a dor da perda de um dos dois apaixonados. O vilão não faz concessões e mataria Maggie, sim, porque não passa de mito que ele poupa mulheres. A cena com Carl e o pai, além da iminência de termos um braço cortado, foi tão ou mais doloroso de ver do que as mortes em si. o que demonstra o tipo de vilão com que os sobreviventes estão lidando.

Maggie ser a única a falar em vingança após a derrota e a submissão de todo o grupo é mais um indício dos novos rumos de sua personagem. Se Lauren Cohan está ou não a altura do desafio, sinceramente acredito que ela dá conta do recado. O problema com uma série com tantos protagonistas homens e tantas mortes agressivas é que os níveis de testosterona são elevadíssimos e qualquer personagem que não rosne e nem seja um barbudo de olhar desvairado de tanto matar zumbis é tido como fraco, numa referência machista implícita de que esse negócio de matar zumbi é para cabra macho e que as beldades como a atriz em questão, estão ali para enfeite e deleite. Espero ver esse jogo virado e que a Maggie da TV ganhe o destaque da homônima dos quadrinhos.

Jesus (Tom Payne) não aparece na estreia e nem no post, mas é o "cara cheio de recursos" de Hilltop. Forte candidato a novo Glenn em termos de estratégias de sobrevivência

Jesus (Tom Payne) não aparece na estreia e nem no post, mas é o “cara cheio de recursos” de Hilltop. Forte candidato a novo Glenn em termos de estratégias de sobrevivência

Morgan e Carol vão para o mosteiro?

E o resto da turma? E Carol e Morgan? Os dois personagens fazem parte do rol daqueles que tiveram uma sobrevida maior na TV do que na história original. Os dois serão usados como ponto de ligação entre Alexandria e o Reino? Provavelmente sim. E o Reino, como os primeiros vídeos promocionais do segundo episódio dessa sétima temporada já demonstram, não é uma comunidade a ser menosprezada. Tem mistério por baixo dos dreads de Ezekiel e a entrada desse núcleo no programa promete mais emoção do que apenas uma tigresa em CG. O Reino, nem de longe, lembra um mosteiro zen.

A jornada pacifista de Morgan sofreu um recuo quando ele teve de matar um dos Salvadores para livrar Carol, que por sua vez, depois de uma escalada vertiginosa de dona de casa abusada a membro ativo da ‘Ordem dos Assassinos‘, começa a rever a postura de atirar primeiro e perguntar depois. Morgan parece estar longe de abdicar do discurso de que todas as vidas são preciosas, enquanto Carol pode apenas estar cansada de tanta matança, o que seria perfeitamente compreensível. Pensando pela lógica de um mundo onde mais da metade da população virou zumbi, faz sentido querer preservar as poucas vidas que restaram. A questão é que do que sobrou da humanidade, uma parte considerável aproveita o caos gerado pelo apocalipse para recriar o mundo com regras perversas para o restante dos sobreviventes.

Morgan talvez perceba que embora ele paute sua convivência com outras pessoas pela premissa da não violência, nem sempre vai ser possível poupar vidas. E Carol talvez tenha de rever o desejo de aposentar a metralhadora. Por ter sofrido muita pressão psicológica e ter sido julgada pelo próprio grupo, cada vez que tomava uma decisão radical para proteger os amigos; ou ainda porque desde a morte da filha, lá na segunda temporada, ela ainda não tenha tido tempo de viver seu luto em paz, Carol poderá entrar em ritmo de hibernação nos próximos episódios. Ou não, porque sabe-se lá como ela irá reagir quando souber dos infortúnios do seu antigo grupo e da submissão de Alexandria perante Negan. Tudo o que já foi e o que ainda será escrito para Carol é novidade, inclusive, para os fãs da HQ, pois essa personagem mudou completamente de trajetória e de personalidade na adaptação. A Carol dos quadrinhos é uma mera xará dessa da TV. A Carol dos quadrinhos morreu dezenas de páginas antes do quadrinho 100.

A bizarra morte de Glenn na versão original dos quadrinhos

A bizarra morte de Glenn na versão original dos quadrinhos

Catarse coletiva no nível Rambo programado para matar

O trunfo de TWD é elevar a catarse coletiva da audiência a níveis que beiram a barbárie. Mas embora os personagens tenham diversas camadas,  a série não abre mão daquele maniqueísmo arquetípico de vilões x mocinhos. Ao menos o que mais se parece com um mocinho nos padrões do salve-se quem puder de um apocalipse. A audiência se enxerga nos dilemas morais propostos pelo programa e se vê, igualmente, nas atitudes agressivas dos personagens, a depender da motivação deles para explodirem em violência. Quem vê a série é confrontado com um desconfortável desejo de sangue, principalmente do sangue dos inimigos dos personagens preferidos.

Independente da linguagem ou da plataforma em que The Walking Dead seja consumida, a história é impactante. Tem falhas, como toda obra que cresce para além de si mesma, mas ainda assim é um produto de qualidade dramática.

A sétima temporada promete ser uma das mais decisivas, fortes, agressivas e assustadoras das exibidas até agora. Mesmo que os produtores se percam em um episódio ou outro e mesmo que os fãs dos quadrinhos ou da série televisiva se sintam traídos em algum momento, o resultado final poderá marcar época na história da teledramaturgia.

Embora audiência nem sempre seja o único critério para a qualidade de um produto, os 17 milhões de espectadores da estreia do último domingo certamente significam muita coisa: desde os rios de dinheiro que os produtores faturam até a popularidade do programa, que entrando no seu sétimo ano, parece manter-se quase intocada e com picos de crescimento.

Como é de praxe, a AMC já confirmou a oitava temporada para 2017 e tem planos de criar spin-offs dos personagens mais importantes. Pessoalmente, dispenso os spin-offs. Mas confesso estar curiosa por uma possível adaptação da história de Negan para a TV. Jeffrey Dean Morgan, certamente, merece mais tempo de tela para explorar a complexidade do seu assustador e instigante antagonista.

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