A Geração X alcançou, ou está prestas a chegar, a quarta década de vida. E junto com a entrada na maturidade, essa turma vivencia as angústias dos sonhos desfeitos e, muitas vezes, faz malabarismo para se adequar a um mundo cada dia mais veloz e dotado de menos sentido. Pois é justamente dessa inquietação que nasce o livro de contos Um certo mal-estar, do escritor baiano Victor Mascarenhas. Editada pela Solisluna, a obra será lançada nesta quinta, dia 19, às 18h, na Livraria LDM do Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, na Praça Castro Alves, centro de Salvador.
Um certo mal-estar, que tem título inspirado no icônico O mal-estar na civilização, de Sigmund Freud, é o volume que fecha uma trilogia formada ainda por Cafeína, livro de estreia de Victor Mascarenhas, e A insuportável família feliz. Ao todo, o volume reúne 13 contos, entre eles Invertebrado, finalista ao prêmio Off Flip 2011.
Na contracapa da edição impressa, há ainda o link para um conto inédito e feito exclusivamente para a internet e acessível gratuitamente.
Quem é – Victor Mascarenhas é escritor e roteirista. Iniciou a carreira com Cafeína (2008), vencedor do Prêmio Braskem Cultura e Arte. Em 2011, foi um dos finalistas do Prêmio Off Flip e lançou o segundo livro, A insuportável família feliz, que teve um dos seus contos adaptados para os quadrinhos pelo próprio autor e pelo ilustrador Cau Gomez, dando origem a graphic novel Billy Jackson. É autor ainda do romance Xing Ling – made in China.
Programe-se e vá lá!
O quê: Lançamento do livro de contos Um certo mal-estar, de Victor Mascarenhas
Quando: Quinta-feira, dia 19 de novembro, às 18h
Onde: Livraria LDM (Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, praça Castro Alves, Centro)
Ficha Técnica:
Autor: Victor Mascarenhas
Editora: Solisluna
R$ 29,90
*Com informações e fotos enviadas pela assessoria da Solisluna Editora
**O Mar de Histórias recebeu um exemplar de Um certo mal-estar e em breve posto a resenha com minha avaliação da leitura. De Victor Mascarenhas, já li e resenhei também Xing Ling – made in China, uma debochada sátira ao mito da baianidade, no melhor estilo Gregório de Matos contemporâneo e em prosa.