Callis lança versões infantis de biografias de líderes negros

Para quem está em busca de boas dicas de leitura para crianças, a Callis Editora, especializada em obras com cunho educativo, lançou duas biografias dos líderes negros Zumbi dos Palmares e Luiz Gama, com uma linguagem mais acessível ao público mirim.

Zumbi, de Carla Caruso, conta a história do líder do quilombo dos Palmares, em Alagoas, desde o seu nascimento, como homem livre, até a captura, aos seis anos, passando pela fuga, aos 15, e a organização e liderança de outros ex-escravos, misturando fatos históricos e a lenda viva em que o personagem se transformou.

Luiz Gama foi escrita por Myriam Fraga, e retrata o menino que foi vendido pelo próprio pai como escravo, aos dez anos. Ao fazer amizade com um garoto que o ajudou a ler e a escrever, Luiz Gama se deu conta de sua condição ilegal de escravo. Após anos de estudo, se tornou um jornalista reconhecido e um advogado que passou a defender a liberdade e os direitos dos negros.

Fichas Técnicas:

image004Zumbi

Autora: Carla Caruso

Ilustração: Camila Mesquita

64 páginas

Preço: R$ 26,90

image006Luiz Gama

Autora: Myriam Fraga

Ilustração: Camila Mesquita

64 páginas

Preço: R$ 26,90

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3 pensamentos sobre “Callis lança versões infantis de biografias de líderes negros

  1. Oi Andreia!
    È Luis Gama! Por conta disso nasceu uma controversia – existe um Instituto Luis Gama na Bahia, dedicado a capacitação profissional de afro – descendentes e um Instituto Luiz Gama em São Paulo, que uma associação de advogados dedicados a causas negras. Segundo a biografia existente o nome correto é com “s”. Vamos ajudar ao autor a editora?
    Parabens pelo seu trabalho! e pelo Blog!
    Alexandre

    • Oi Alexandre,

      Como você mesmo disse, existe uma controvérsia sobre a grafia correta do nome dele. As referências que sempre encontrei, inclusive em outras biografias sobre ele (https://mardehistorias.wordpress.com/2010/09/11/resenha-as-novas-biografias-de-luiz-gama/), escritas por adultos, o nome sempre foi grafado Luiz Gama. Uma dessas biografias, inclusive, foi lançada pela Selo Negro Edições, uma editora que publica obras sobre heróis negros e personalidades afro-descendentes. Luiz Gama viveu na Bahia apenas até os 10 anos de idade, depois sua vida inteira e sua morte se passaram em São Paulo, quem garante a forma como ele mesmo costumava grafar o próprio nome? Devem existir diversos registros, alguns com s, outros com z, e o autor já não está mais vivo para desfazer a polêmica. Como não sou historiadora, sou apenas uma jornalista que escreve sobre literatura, preciso compor minhas reportagens com base nas fontes pesquisadas e as fontes que pesquisei em todas as vezes que falei sobre Gama, grafam o nome dele como Luiz e não Luis. Agradeço o seu comentário no blog e a contribuição à discussão. Abs!

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