A morte do bravo Soldadinho de Chumbo foi a primeira de que me recordo ter chorado na literatura. Nunca esqueci a ilustração no meu livro de histórias de criança, o coração vermelho da bailarina e a medalha do soldadinho entre as cinzas de uma lareira. Era tão triste e ao mesmo tempo tão lindo…
“Vou contar para vocês, a história comovente de um soldadinho de chumbo. Forte, arrojado e valente. Eles eram vinte ao todo. Vinte lindos soldadinhos, feitos de chumbo, é verdade. Mas todos bem iguaizinhos. Um, no entanto, tinha uma perna só…”
(Hans Christian Andersen, 02-04-1805 / 04-08-1875)