A releitura da Disney para Rapunzel é muito gostosinha de assistir. Descompromissada, leve, engraçada e com um romantismo à moda antiga do qual ando sentindo a maior falta. Depois de uma tarde jogando Quest com meu filho e rindo abestalhadamente das besteiras que respondíamos às perguntas de conhecimentos gerais do joguinho, fechar a noite de sábado com uma historinha de príncipe e princesa era do que eu precisava para alimentar meu erê interior. Domingo teve mais Quest, mas ao invés de procurar outro filminho na TV, fui terminar O ano da morte de Ricardo Reis (em breve resenho ele aqui). Três vezes inocência: brincar feito criança com um filho que já caminha para o meio da adolescência; ver desenho animado e beber as palavras humanistas e delicadas de Saramago. Dessas coisas se faz a felicidade de uma pessoa e olha que isso nem é propaganda de cartão de crédito…