Uma amiga postou no seu blog uma reflexão sobre a decepção de descobrir que alguém que ela admira está muito longe da perfeição. Gostei muito do texto, faz pensar, é sincero (essa amiga tem uma escrita muito transparente, gosto disso). Deixei um comentário por lá. Trago o texto do comentário e compartilho por aqui…
“Imagino que seja decepcionante e até doloroso se decepcionar com alguém que se ama, mas isso se chama humanidade. Todos somos luz e sombra. As pessoas podem ter posturas admiráveis, nobres, vanguardistas em algumas situações e serem conservadoras e implacáveis em outras. Podem ser o sol da vida de alguém e a escuridão de uma outra vida. Infelizmente, ou felizmente, o ser humano não é perfeito. Mais até, na tentativa vã de conquistar a perfeição, as pessoas mentem para si mesmas. Algumas vezes, adotam uma máscara por tanto tempo que já não sabem mais onde ela termina e a “verdadeira” essência começa. A questão é que quem admira sempre idealiza, mas o outro, o idealizado, não tem nenhuma obrigação de corresponder aos anseios alheios. Ainda me decepciono muito com as pessoas, principalmente as próximas, porque a gente nunca quer admitir que nossos ídolos também sabem ser mesquinhos, mas com o tempo vou tentando aceitar ou, quando vejo que não dá para mim, boto a viola no saco e vou cantar em outra freguesia…”
Mar de Histórias 