Imagem retirada do blog Palavra Aguda.
“Mal tinham parado de cair as últimas gotas do temporal, quando o Pedestre enfiou o mapa no bolso, ajeitou melhor a mochila nos ombros cansados e saiu do abrigo de uma grande castanheira, indo para o meio da estrada. Um por do sol de um amarelo agressivo vinha se derramando através de uma fenda nas nuvens a oeste. Mas à sua frente, acima dos montes, o céu estava cor de ardósia escura. Todas as árvores e folhas de grama gotejavam, e a estrada brilhava como um rio. O Pedestre não perdeu tempo com a paisagem, partindo de uma vez, com o passo determinado de um bom caminhante que acaba de perceber que precisará andar mais do que pretendia.”
(Lewis, C. S. in Além do planeta silencioso, cap. I, pp. 1. Ed. Martins Fontes, 2010, São Paulo – SP).