“- Mãe, qual o tamanho de um espermatozoide? – ele perguntou.
– Minúsculo – respondi.
– Mesmo se é um espermatozoide de baleia?
– Isso mesmo -respondi, esperando que se eu não desse conversa, Joe fosse escolher outro momento para embarcar naquela discussão. – Não importa o tamanho, o espermatozoide é sempre minúsculo.
– Posso ter um espermatozoide como animal de estimação?
– Na verdade, eles não sobrevivem depois de saírem de casa – disse a ele, sabendo que essa bobagem vai semear a confusão mais tarde.
(…)
– Papai podia dar alguns para você – disse Sam, tentando ser útil. – Ele cria espermatozoides”.
(Fiona Neill, A vida secreta de uma mãe caótica, pp. 419. Ed. Record, RJ – 2010)