O Fantástico Senhor Raposo é o sexto livro infantil de Roald Dahl adaptado para o cinema. O primeiro foi A Fantástica Fábrica de Chocolate, em 1971. Para esta primeira versão, o próprio autor escreveu um esboço de roteiro, depois finalizado por David Seltzer. Antes, Dahl já havia escrito, nos anos 60, o roteiro de 007 – Só Se Vive Duas Vezes.

Gene Wilder e Johnny Depp deram vida ao carismático e exótico Willy Wonka, respectivamente em, 1971 e 2005
A biografia do escritor, no site da Fundação Roald Dahl, revela que ele renegou a primeira versão de A Fantástica Fábrica de Chocolate e embora este filme faça parte da infância de muita gente acima dos 30, basta uma leitura atenta ao livro para perceber o motivo da bronca do criador da história. Apesar de criticada, a versão de Tim Burtom, de 2005, está bem mais próxima do livro criado por Roald Dahl, a ponto da viúva do autor ter dito que ele ficaria orgulhoso. O Willy Wonka de Gene Wilder, embora seja doce e carismático, destoa do histriônico doceiro de Johnny Deep, que, por sua vez, é uma perfeita transposição para a tela grande do exótico personagem concebido pela imaginação do escritor.
A primeira versão de A Fantástica Fábrica… também é bem mais melodramática, principalmente em relação à pobreza de Charlie Bucket, do que a história original de Roald Dahl, que se aproxima do senso de humor quase nonsense e meio gótico de Burtom. O diretor da versão mais recente aliás, além de reconhecer postumamente os créditos de Dahl como co-roteirista da obra, reparando uma injustiça feita por Seltzer nos anos 70, ainda aproveita as músicas escritas pelo próprio autor, e publicadas no livro, para compor a trilha sonora dos umpa-loompas.
Em 1984, Roald Dahl foi adaptado para o cinema por Chris Columbus (Harry Potter e A Pedra Filosofal e Harry Potter e A Câmara Secreta), que roteirizou Os Gremlins, o conto do autor inspirado no folclore da RAF nos tempos em que era piloto de bombardeiro. Na década de 90, foram mais três adaptações: Convenção das Bruxas, de 1990, com Angelica Huston, foi inspirado no livro As Bruxas, que conta uma delicada relação de amor e confiança entre uma avó e seu neto, enquanto juntos enfrentam o perigo de uma reunião anual em que bruxas sinistras pretendem transformar todas as crianças do mundo em ratinhos; Matilda (1996), dirigido por Danny DeVito, é uma das poucas histórias de Roald Dahl protagonizada por uma menina. Matilda é uma criança superdotada e muito delicada, que vive afastada dos colegas e das brincadeiras por seus pais desonestos e egoístas, que não dão a menor atenção às suas necessidades. Ajudada por uma simpática professora, com quem desenvolve uma grande amizade, a menina dá a volta por cima, aprende a ser criança e ensina diversas lições aos adultos; e James e o Pêssego Gigante, também de 1996, e com direção de Henry Selick, o mesmo diretor de Coraline, inspirado em obra homônima de outro britânico, Neil Gaiman.
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Amo gene wilder e ele estava lindo de willy wonka,olhos azuis perfeitos
Adoro essa pagina acompanho todos os dias,tudo de bom mesmo
so um genio mesmo para criar uma obra tao fantastica,adoro a livro e a versao de 1971,achei o deep muito engrçado na versao de 2005 mas ele acaba com a magia do filme
gene wilder suuuuuuuuuuuuper demais bjocas da tata
Adoro a fantastica fabrica de chocolate de 71 o gene wilder e o eu ator favorito ele realmente e a alma do filme
Muito bacana,me ajudou nas minhas atividades de Portugûes, brigadaa!
Adoroooo as obras dele *-* :)
Roald Dahl é perfeito mesmo, Larissa. Abs!
Eu amei o filme e o livro de Matilda,mt legal!!***
Mt legal mesmo!!!
Filmes que fizeram parte da minha infância (como de muitas outras pessoas) e que eu nem sabia que eles foram inspirados nos livros deste fantástico autor, só tive idéia de sua existência este ano. Mas que já adorava seu trabalho deste muito tempo atrás…
ótimas postagens :)
tim burton ,roald dahl sao meus diretor ,escritor favorito.Pelo lado sombrio macabro,com humor negro dos dois.
Oi Guilherme.
Só um adendo: Roald Dahl não é um escritor macabro. Ele é irônico e pratica aquele humor típico inglês, que muitos chamam de “a fleuma britânica”, ou seja, um humor inteligente e por vezes ácido. Mas ele é também um autor extremamente lúdico. Em resumo, sabe falar com as crianças, que tanto são doces e fofas quanto de vez em quando, verdadeiros monstrinhos. Já Tim Burton, esse sim, tem uma produção gótica e melancólica, mas não acho que seja macabro. Prefiro o adjetivo sombrio. Tim Burton é um gótico pop, adoro também. Bjs e obrigada por comentar no blog.
Adoro A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE de 2005, mas acho o Charlie mais bonito, e as músicas inegualáveis